segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Vivendo em extremos: Os animais mais resistentes do mundo

Reportagem modificada de:  Animal Planet


Os animais mais resistentes do mundo possuem características que dão inveja a qualquer pessoa (ex.: regeneração acelerada e longevidade), vamos ver abaixo algumas destas capacidades incríveis.

Tardigrada
Resultado de imagem para tardigradaTardigrado (do latim: tardus, lento + gradus, passo) é um filo de microscópicos animais segmentados, relacionados com os artrópodes. Popularmente são conhecidos como ursos-d'água ou como tardígrados, um aportuguesamento derivado do nome do filo. 

O tardígrado é provavelmente o mais resistente do reino animal. Medindo menos de 1 mm de comprimento, ele pode suportar temperaturas variando entre próximo do zero absoluto (-273°C) e 150°C, além de pressão de 6 mil ATM e 5 mil Gy de radiação - mais de 1000 vezes o que um humano pode aguentar - e ainda se reproduzir em ambientes sem oxigênio, como o espaço.


Resultado de imagem para turritopsis nutricula é biologicamente imortalTurritopsis nutricula
Turritopsis nutricula é um hidrozoário, conhecido como as "águas-vivas imortais", com um ciclo de vida no qual reverte-se ao estágio de pólipo após chegar-se a maturidade sexual, são o único caso conhecido de um animal metazoário capaz de reverter completamente a um estágio de imaturidade sexual. 

Basicamente, é como se suas células se regenerassem e ela nascesse de novo. Sendo assim, ela em tese pode viver para sempre, se não acabar sendo morta por violência por outra espécie.


Arctica islandica (Molusco Bivalve)
Resultado de imagem para Arctica islandicaEm biologia, bivalvia (do latim bi, duplicado + valva, porta de duas folhas, valva), é a classe do filo Mollusca que inclui os animais aquáticos popularmente designados por bivalves. Estes organismos caracterizam-se pela presença de uma concha carbonatada formada por duas valvas. Esta concha protege o corpo do molusco, o grupo surgiu no Câmbrico e é atualmente muito diversificado, com cerca de 15,000 espécies.

Em 2006, uma equipe de pesquisadores em expedição na Islândia encontrou um exemplar da espécie que, segundo calculos, viveu mais do que 500 anos. Este molusco detém ainda hoje o recorde de animal de maior longevidade da história.

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Planárias (Platyhelminthes: Turbellaria)
O grupo inclui cerca de 3000 espécies, distribuidas por ambientes terrestres, marinhos e de água doce. As planárias são em geral animais de pequena dimensão, mas algumas espécies atingem 60 cm de comprimento. A maioria das espécies é carnívora ou necrófaga. O corpo das planárias está coberto por uma epiderme composta de células ciliadas com função sensorial e de locomoção.

Resultado de imagem para Periplaneta americanaAs planárias são o “Wolverine” do mundo animal, com seu incrível poder de regeneração. Na verdade, elas são muito mais do que isso. Se você cortar uma planária em dois pedaços, seja na vertical ou horizontal, essas partes se regeneram e formam dois novos indivíduos semelhantes àquele cortado. Se cortar em três pedaços, eles também se regeneraram.

Barata (Insecta: Blattaria)
A barata-americana (Periplaneta americana) é uma espécie de barata (geralmente de 2,5 a 4 cm) dotada de asas. Elas são comuns em países de clima tropical, como o Brasil e países da América do Sul. Podem ser achada em diversos lugares do mundo, devido ao fato de serem transportadas acidentalmente em viagens de comércio. Por conta disso são consideradas como espécie cosmopolita.

As baratas já estão no planeta a muito mais tempo do que nós. Os registros mais antigos são de mais de 320 milhões de anos. Mais ainda: elas devem ficar por aqui muito mais tempo do que nós, já que a espécie seria capaz de sobreviver até mesmo a um desastre nuclear.

Elas são tão resistentes (e persistentes) que em alguns casos podem até mesmo sobreviver por vários dias sem a cabeça. Isso porque, depois de cortar a cabeça de uma barata, seu pescoço se “fecha” com a coagulação, impedindo a hemorragia.
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Besouro da Namíbia (Coleoptera: Tenebrionidae)
O Besouro  da Namíbia (Stenocara gracilipes) tem uma habilidade muito especial. Mesmo vivendo em um deserto, onde é muito difícil encontrar água, ele consegui atrair a umidade com sua carapaça e condensa-la em gotas de água. As gotículas se acumulam em suas costas e descem pelos sulcos até chegar à boca.


Esse animal inspirou a criação de telas captadores de névoa, utilizadas para fornecer água às pessoas que vivem em clima muito secos ou com difícil acesso à água.


FONTE(S):  Animal Planet (http://www.brasil.discovery.uol.com.br/animal-planet/os-9-animais-mais-resistentes-do-mundo/); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).



quarta-feira, 30 de novembro de 2016

As incríveis características dos Insetos

Reportagem, modificada de:  Rafael Sanson, aminais sinistros

Como não amar os insetos? Quase todo mundo odeia ou tem medo da maioria desses animais. Mas temos que admitir que eles são interessantes e têm características incríveis. Seus pequenos exoesqueletos e corpos formados por cabeça, tórax e abdômen, além das seis pernas e do par de antenas, podendo apresentar asas em alguma fase da sua vida ou não.

Os insetos estão há muito mais tempo do que nós na Terra. Aliás, há bem mais tempo até que os dinossauros, já que surgiram neste mundo há aproximadamente 400 milhões de anos, de acordo com o fóssil de inseto mais antigo encontrado. Os grandes répteis, estima-se, iniciaram sua passagem por este planeta 170 milhões de anos depois dos pequenos invertebrados, que são apontados como os primeiros seres vivos a começar a transição dos oceanos para a terra.


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São as criaturas mais bem-sucedidas do planeta
Se você pensar que há aproximadamente 9 milhões de espécies animais diferentes no planeta, as somente 1,5 milhão catalogadas pelos cientistas parecem pouco. Mas, pensando sobre isso, dois dados são realmente incríveis: os insetos correspondem a dois terços desse 1,5 milhão, e, dos 9 milhões, quase 90% (eu disse 90%!) são desses pequenos invertebrados. Suas características, como tamanho reduzido, facilidade de reprodução, baixo consumo de energia e auxílio das asas, entre outras, permitem o constante crescimento da população.
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Imagem relacionadaMais de 40% dos insetos são besouros, pelo menos se considerarmos os catalogados, o que totaliza mais de 380 mil espécies e o maior grupo de criaturas da biodiversidade. A grande incidência de besouros no mundo, semelhantemente a outros grupos de insetos, se dá pela versatilidade de seu estilo de vida, o que garante que suas variedades não sejam extintas. Mamíferos e anfíbios, por exemplo, são mais suscetíveis a essa situação.

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Formigas
O planeta é delas, não adianta discutir. Os biólogos Bert Hölldobler e E. O. Wilson estimaram que 10 quatrilhões (é melhor não tentar contar os zeros) vivem no planeta. Isso, levando-se em conta uma população de 7,3 bilhões de pessoas, representa aproximadamente 1,4 milhão de formigas por ser humano na Terra. 






São encontrados em todos os continentes… ou quase todos
Você pode encontrar insetos pelo mundo todo, ou quase todo. Isso porque na Antártida a presença desses bichos é bem escassa. Uma espécie de inseto  no continente de gelo é pequena Belgica antarctica, um Diptera: Chironomidae, que possui entre 2 e 5 milímetros. Para sobreviver ao meio tão gelado, entre diversas adaptações, essa variedade consegue suportar o congelamento com seus fluidos corporais e absorver o máximo de luz solar possível, por meio de sua carcaça preta escura, para se manter aquecida.


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O maior inseto que já viveu no planeta
Datado de 250 milhões de anos atrás, segundo os cientistas que analisaram o fóssil encontrado, o maior inseto que viveu na Terra é o Meganeuropsis, que era um tipo de libélula (Ordem Odonata) com uma extensão de asas que chegava a quase 1 metro de comprimento. Estima-se que seu reinado tenha acontecido entre 290 e 250 milhões de anos atrás e que eles se alimentavam de outros insetos e alguns tipos de pequenos anfíbios. 
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Atualmente, o maior inseto em comprimento na Terra é o Phobaeticus chani (Phasmatodea: Phasmatidae), que é uma das espécies do popular bicho-pau. Ele pode chegar a 66 cm e é nativo da ilha de Bornéu.




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Mas, apesar de grande, esse inseto é leve perto do chamado Deinacrida heteracantha (Orthoptera: Stenopelmatidae), uma espécie de inseto sem asas que pode chegar a pesar 0,5 kg.




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Visão incrível
Imagine se você pudesse ter uma visão de 360 graus. É no mínimo interessante pensar numa situação em que você perceba praticamente tudo que ocorre à sua volta. Bem, é isso que quase acontece com as libélulas, pois elas têm quase uma visão total de seu entorno. Mas como isso ocorre com as libélulas e algumas outras espécies de insetos? Elas possuem olhos compostos formados por várias unidades individuais chamadas omatídeos. A libélula, por exemplo, apresenta cerca de 30 mil unidades como essa em seu globo ocular, fazendo com que ela seja a espécie com o olho composto mais impressionante que a ciência já viu.
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Fortes
O besouro-do-esterco é a espécie de inseto mais forte que se conhece. O bicho consegue carregar um peso 1.141 vezes maior que o seu próprio, segundo reportado por alguns cientistas em 2010.







FONTE(S):  Live Science (http://www.livescience.com/52022-startling-facts-about-insects.html); Site Mega Curioso (http://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/75764-15-curiosidades-incriveis-sobre-os-insetos.htm); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Curiosidades sobre as dores nas costas

Resultado de imagem para dor nas costasReportagem: BBC Brasil Saúde

A dor nas costas afeta todo o mundo e é um dos principais motivos de ausência no trabalho. Segundo a associação britânica de fisioterapeutas Chartered Society of Physiotherapy, há muitos mitos sobre o que provoca a dor nas costas e como lidar com ela. Esses mitos, por sua vez, geram medos infundados. 

Numa tentativa de combater a desinformação sobre o tema, a entidade está promovendo uma campanha de conscientização. Com base em estudos e literatura especializada, a iniciativa quer derrubar alguns mitos sobre a dor nas costas. 
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'Se me mexer, minha dor nas costas vai piorar'
No passado, acreditava-se que a cura para dor nas costas exigia repouso absoluto. No entanto, já foi comprovado que a imobilidade não resolve o problema. E retomar os movimentos assim que possível é melhor para a recuperação do paciente do que ficar na cama. Ainda assim, muitos temem girar ou dobrar as costas, por exemplo.
Esse medo é compreensível, já que, se você está com dor, fazer movimentos desse tipo pode ser extremamente desconfortável, dizem os fisioterapeutas. Mas é essencial continuar se mexendo, já que o movimento tem poder lubrificante. A dica, segundo os especialistas, é aumentar gradativamente as atividades e evitar longos períodos de imobilidade.

'Devo evitar fazer exercícios ─ especialmente treinamento com peso'
Entre especialistas, há um consenso de que a melhor forma de se tratar a dor lombar aguda e crônica é o exercício. Estudos sobre o assunto revelaram grandes benefícios e a segurança, a longo prazo, de vários tipos de exercícios, incluindo o treinamento com pesos.
Um dado curioso sobre esses estudos é que não foram encontradas evidências de que um tipo particular de exercício seja melhor ou pior no que diz respeito à dor nas costas. Portanto, aconselham os fisioterapeutas, simplesmente faça o que gosta de fazer ─ e o que consegue fazer. E vá aumentando aos poucos a quantidade de exercício à medida que sua tolerância, autoconfiança e habilidade melhoram.
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'Um exame de imagem vai mostrar exatamente o que está errado'
Um grande número de estudos concluiu que resultados de exames de imagem ─ como raios-X, por exemplo ─ não refletem adequadamente os sintomas de pessoas com dores lombares.
E para complicar ainda mais as coisas, as pesquisas também revelaram que a maioria dos exames feitos em pessoas que não sofrem de dor lombar apresenta alterações ─ alterações que não são acompanhadas de qualquer sintoma.

Os fisioterapeutas dizem, portanto, que o exame em si não é capaz de explicar com exatidão por que alguém está sentindo dor.
Isso não quer dizer que os exames de ressonância magnética sejam irrelevantes em todos os casos, mas quer dizer, sim, que eles não são sempre necessários ou úteis.
Na verdade, alguns estudos sugerem que, em alguns casos, o exame pode piorar a situação, influenciando negativamente o paciente, por exemplo.

'Dor é sinônimo de lesão'
A vivência da dor raramente é proporcional à severidade da lesão, explicam os especialistas. A dor é mais complexa do que isso.
O nível de dor reflete, na verdade, a percepção subjetiva de um indivíduo a respeito de quão ameaçado ele está.
Por exemplo, experiências vividas, a saúde em geral, crenças, níveis de sono, de exercício e de bem estar psicológico ─ tudo isso tem um papel importante em determinar quanta dor uma pessoa pode sentir.

FONTE(S):  BBC BRASIL Saúde (http://www.bbc.com/portuguese/geral-37341019); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Mitos e verdades sobre a prisão de ventre

Reportagem: Cintia Baio
Resultado de imagem para prisão de ventreColaboração para o UOL 05/08/2016

A prisão de ventre, também conhecida como intestino preso ou constipação intestinal, é caracterizada por menos de três evacuações por semana, pouco volume, muito esforço e fezes de calibre fino e endurecidas. Acontece quando há uma lentidão nos movimentos peristálticos do intestino, responsáveis por empurrar o bolo fecal do intestino grosso até o reto para ser eliminado. 

Cerca de 15% da população brasileira sofre com ela, especialmente as mulheres, por causa de alterações hormonais, gestações e menstruação.
Em 85% dos casos, ela é fruto de uma alimentação inadequada (rica em açúcar, farinha refinada e gordura e pobre em fibras) e da pouca ingestão de líquidos, principalmente água.

Uma boa hidratação aliada a exercícios físicos e uma alimentação equilibrada são as principais ferramentas para evitar a prisão de ventre.
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É preciso evacuar todos os dias?
Mito. Não existe uma regra, vai de cada organismo. Os especialistas, porém, consideram ideal é ir ao menos três vezes por semana. O normal é que seja sem esforços exagerados e por tempo prolongado, diz a proctologista Sonia Yusuf, do Hospital Santa Cruz (SP).

Intestino preguiçoso atrapalha?
Verdade. As fezes chegam ao intestino grosso com até 90% de água. A parede muscular do intestino faz movimentos (peristálticos) para absorver a água e compactar essa pasta. Em seguida, a massa é empurrada em direção ao reto, para ser eliminada. Quando os movimentos estão lentos, muita água é absorvida e as fezes ficam secas e endurecidas, levando à constipação.

Prisão de ventre é genética?
Mito. "Não existem estudos que indiquem que há ligação genética. Mas pessoas da mesma família, geralmente, têm costumes e hábitos alimentares parecidos, o que pode influenciar", explica o ginecologista Ricardo Luba.

Resultado de imagem para fibras alimentaresComer fibras ajuda?
Verdade. As fibras dissolvem-se na água tornado-se macias e pastosas, ajudam a compor o bolo fecal e retêm mais água. Sem elas, as fezes ficam duras e secas. Verduras, frutas, aveia, linhaça, chia, oleaginosas e alimentos ricos em gordura boa (como óleo de coco e abacate) ajudam. "Tente tomar 10 copos de água por dia e evite alimentos processados, empanados e fritos, fast food e comida cheia de açúcar e farinha refinada", receita a nutricionista Carolina Novaes.

Álcool e café pioram o quadro?
Verdade. Os líquidos adicionam água ao intestino e incrementam o bolo fecal, facilitando os movimentos peristálticos, responsáveis por conduzir as fezes até a saída. Mas bebidas alcoólicas e com cafeína têm efeito desidratante.

Imagem relacionadaFicar muito tempo sentado causa prisão de ventre?
Verdade. Sedentarismo, ansiedade, depressão, o hábito de adiar a ida ao banheiro e alguns medicamentos (como suplementos de ferro) também podem colaborar para a alteração ou piora do funcionamento do intestino.

Segurar a vontade prejudica?
Verdade. Ignorar a vontade de evacuar contribui para que o movimento do intestino fique mais lento. A ida ao banheiro deve ser estimulada também fora de casa. "Não ter o hábito prejudica o funcionamento do intestino. Com a correria, muitas pessoas simplesmente esquecem de ir ao banheiro", diz o coloproctologista Sergio Nahas.

Mulheres sofrem mais de constipação?
Verdade. As alterações hormonais decorrentes da menstruação e gravidez influenciam. O aumento da progesterona no período de ovulação (e um pouco antes dele) faz os movimentos do intestino diminuírem --durante a menstruação, com a queda da progesterona, o intestino costuma voltar a funcionar. "A retenção de água e a aversão de usar banheiro fora de casa também contribui para que mulheres tenham o intestino mais preguiçoso", explica Luba.
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É comum grávidas com intestino preso?
Verdade. Durante a gravidez, cerca de 40% das gestantes ficam constipadas por causa das alterações hormonais e pela compressão que o útero (agora aumentado) faz sobre o intestino grosso.



Prisão de ventre causa mau humor?
Parcialmente verdade. Pesquisa da Federação Brasileira de Gastroenterologia feita em 2012 com mais de 3.000 mulheres apontou que para 69% delas o mau funcionamento do intestino influenciava no humor. Para metade, a constipação causava cansaço e perda de concentração. Mas não existem estudos que comprovem a ação do intestino preso sobre o cérebro. "Quando o intestino funciona, a pessoa fica mais saudável e, consequentemente, mais disposta", diz Luba.

Usar laxante sempre ajuda?
Mito. Quando usados com frequência, eles fazem com que o intestino grosso fique dependente dos laxantes para fazer os movimentos peristálticos. Com o tempo, eles podem danificar as células nervosas da parede do intestino, interferindo na sua capacidade de contração.
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Idosos sofrem mais com intestino preso?
Verdade. Com o passar dos anos, há uma redução do metabolismo, impactando diretamente nas atividades do intestino grosso e no tônus muscular.

Fezes devem ser marrom?
Verdade. A cor marrom é provocada pela estercobilina, pigmento escuro formado na digestão da bile. Quanto mais tempo as fezes ficam "presas", mais escuro elas saem. Fezes cinzas podem indicar problemas no fígado, vermelhas podem sinalizar sangramento e verdes, infecções, por exemplo.

Maçã e goiaba prendem o intestino?
Parcialmente verdade. A casca da maça ajuda a soltar, enquanto a polpa tem efeito contrário. Por causa de seus fitoquímicos, a goiaba também ajuda a reduzir os movimentos do intestino.
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Ameixa e mamão ajudam a "soltar o intestino"?
Verdade. As receitas das avós ajudam o intestino a funcionar melhor. "A ameixa preta é uma fruta com altíssimo teor de fibras e possui ácido diidroxifenil isatina, que facilita a atividade intestinal", explica a nutricionista. Já o mamão tem grande quantidade da enzima papaína, que ajuda o organismo a digerir mais rápido, diminuindo o tempo de armazenamento do bolo fecal.


Viagens influenciam?
Verdade. Muitas pessoas não conseguem ir ao banheiro fora de casa ou ignoram a vontade de evacuar. Isso pode contribuir para que o movimento do intestino fique mais lento. A ida ao banheiro deve ser estimulada, inclusive, fora de casa. "Deixar de ter o hábito de ir ao banheiro prejudica o funcionamento do intestino, deixando-o ainda mais preguiçoso", diz Nahas.

FONTE(S):  UOL Saúde e Notícias (http://noticias.uol.com.br/saude/listas/quantos-dias-e-normal-ficar-sem-ir-ao-banheiro-entenda-a-prisao-de-ventre.htm); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

EUA Irão retirar de circulação a maioria dos sabonetes antibacterianos

Reportagem: BBC Brasil Saúde


Resultado de imagem para sabonetes bactericidasAs propagandas de sabonetes antibacterianos nos lembram insistentemente que o mundo está cheio de germes e há sujeira em cada canto, mas esses produtos podem fazer mais mal do que bem à saúde.

É a opinião do Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos. Por anunciarem propriedades antibacterianas, esses sabonetes recaem sob sua alçada.

O FDA determinou na sexta-feira que, em até um ano, não sejam mais vendidos sabonetes para banho e corpo que contenham algum dos 19 ingredientes vetados pelo órgão, como os agentes químicos triclosan e triclocarban, presentes na maioria destes sabonetes.

"Os consumidores podem acreditar que eles são mais eficientes para evitar a proliferação de germes, mas não temos evidência científica disso", disse Janel Woodcock, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Medicamentos do FDA. Algumas marcas já começaram a retirar os ingredientes de seus produtos, dizem as autoridades americanas.

Por sua vez, o Instituto Americano da Limpeza, que representa os interesses dos fabricantes, garantiu que o "FDA já tem em mãos informações que provam a eficácia e a segurança dos sabonetes antibacterianos".

O FDA destacou que a proibição se refere a produtos usados e enxaguados com água e não atinge o gel antisséptico, lenços umedecidos e outros produtos antibacterianos usados por serviços de saúde.
Em 2013, autoridades dos Estados Unidos pediram que fabricantes demonstrassem com pesquisas, inclusive com estudos clínicos, que estes produtos são mais eficazes do que os sabonetes comuns no combate à propagação de doenças e redução de infecções.

As empresas não provaram isso, diz o FDA, ou o que lhe foi entregue foi considerado insuficiente para garantir a segurança e a eficácia dos produtos.

Outros perigos
Resultado de imagem para super bactériasO pedido também se baseou em pesquisas que sugeriam que a exposição prolongada aos ingredientes em questão poderia levar a riscos à saúde, como o aumento da resistência bacteriana ou alterações hormonais.

As autoridades de saúde reforçam que lavar-se com água e sabão continua a ser uma das medidas mais importantes para evitar doenças e a proliferação de germes. Caso não haja água e sabão disponível e se opte por gel antisséptico, o FDA recomenda que seja um produto à base de álcool, com uma concentração de ao menos 70%.

Agora, os fabricantes terão um ano para retirar os sabonetes antibacterianos do mercado ou mudar sua fórmula.


FONTE(S):  BBC BRASIL Saúde (http://www.bbc.com/portuguese/geral-37268920); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Alimentos e microondas: Verdades e mitos

Reportagem: BBC Brasil Saúde

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Basta uma busca rápida na internet para encontrar sites e blogs que garantem que o uso do microondas faz mal à saúde e resulta na perda de vitaminas e nutrientes dos alimentos.
Mas essa ideia de que o microondas é pior do que outras formas de cozinhar não tem base científica, explica o programa da BBC Trust Me, I’m a Doctor (em tradução livre, Confie em mim, sou médico).

O microondas cozinha os alimentos usando ondas de energia semelhantes às de rádio, porém mais curtas. Seletivas, essas ondas afetam sobretudo a água e outras moléculas assimétricas eletricamente: carregadas positivamente em um extremo e negativamente no outro.
As microondas fazem com que essas moléculas vibrem e gerem calor, que rapidamente se estende às moléculas próximas para esquentar e cozinhar a comida.

Esse processo pode afetar as vitaminas e nutrientes dos alimentos, mas essas mudanças não são exclusivas do microondas, e sim resultado do processo de aquecimento. Quando se esquenta a comida, algumas vitaminas - como a C - se decompõem, explica a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em seu site sobre medicina e saúde. Mas isso acontece independentemente de se o alimento é esquentado em forno convencional, no fogão ou no microondas.

As proteínas também se “desnaturalizam” (ou seja, se decompõe e às vezes perdem suas propriedades) quando são esquentadas, por qualquer meio.
Mas como os tempos de preparo são mais curtos, cozinhar com microondas de fato ajuda a preservar a vitamina C e outros nutrientes.

Cozinhar com água
Resultado de imagem para cozinhar com águaOs nutrientes dos alimentos também se perdem quando a comida é cozida com água.
Diversos estudos científicos concluíram que ao ferver as verduras, boa parte de seus nutrientes se solta na água.
A vitamina C e muitas das vitaminas B, como a B6 e a B12, são mais vulneráveis porque são solúveis em água.

E normalmente essa água não é aproveitada, mas descartada – o que faz com que os nutrientes também se percam.
A perda de nutrientes durante a fervura é maior do que em outras técnicas, como o microondas, a fritura ou o vapor.

Então a melhor forma de reter as vitaminas e os nutrientes dos alimentos ao cozinhá-los é usar tempos curtos, que limitem a exposição ao calor, e um método de cozinhar que use menos líquido.
Um artigo publicado em 2009 no Journal of Food Science concluiu, por exemplo, que o microondas mantém melhor os níveis de antioxidantes de alimentos como feijão, aspargos e cebola do que a fervura, o cozimento na panela de pressão ou o forno.

Mas se o que mais te preocupa é manter o valor nutritivo dos alimentos, o melhor é cozinhar no vapor. Além disso, há outros passos que você pode fazer para conservar ao máximo o valor nutritivo dos alimentos.


Dicas úteis para impedir a perda de nutrientes ao cozinhar
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  • Descascar e cortar o alimento logo antes de preparar ou consumir.
  • Lavar de forma rápida antes de cozinhar.
  • Empregar formas de cozimento em que a água e o alimento entrem em contato o mínimo possível.
  • Esperar que a água ferva completamente para submergir o alimento, já que isso reduzirá o tempo de cozimento necessário.
  • Cozinhar hortaliças al dente e esfriá-las após cozinhar, para preservar suas vitaminas.
  • Aproveitar a água das verduras cozidas para fazer outros alimentos, como sopas
  • Evitar armazenar frutas e hortaliças por muito tempo na geladeira.
  • Acrescentar vinagre ou suco de limão, que contribuem para a conservação das vitaminas e absorção de alguns minerais, como o ferro.


FONTE(S): Fundação Espanhola de Dentistas e Nutricionistas e Associação para a Promoção do Consumo de Frutas e Hortaliças “5 al dia”, da Espanha; BBC BRASIL Saúde (http://www.bbc.com/portuguese/geral-37167981); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Pesquisadores da UFF e Fiocruz descobrem sustâncias capazes de combater a Leucemia

Sugestão da postagem: Acadêmica Naiara Wappler do curso de Bacharelado em Enfermagem - AJES, campus Juína-MT

Grupo formado por professores e alunos da UFF, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está pesquisando três moléculas capazes de combater a leucemia, o mais comum câncer do sangue.  Liderado pelos professores Fernando de Carvalho da Silva e Vitor Francisco Ferreira, do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF,  a equipe  vem trabalhando desde 2009 com as quinonas (substâncias orgânicas coloridas presentes na natureza) e buscando aprofundar o conhecimento de suas atividades biológicas, principalmente anticancerígenas.  O objetivo é investigar a atividade dessas moléculas frente a células leucêmicas.

Segundo Fernando Carvalho da Silva, o Grupo de Síntese Orgânica tem uma de suas linhas de pesquisa voltada para a busca de novos fármacos. 
“Nós sintetizamos moléculas de baixo peso molecular que tradicionalmente possuem funções responsáveis por determinadas atividades farmacológicas”. As naftoquinonas, por exemplo, têm propriedades microbicidas, tripanomicidas, viruscidas, antitumorais e inibidoras de sistemas celulares reparadores, processos nos quais atuam de diferentes formas.

Na maioria das vezes a sociedade não toma conhecimento do importante trabalho, a seu favor, que os pesquisadores e cientistas desempenham nas universidades e institutos de pesquisa", Fernando de Carvalho.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o trabalho contou também com parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que fomentou a bolsa dos alunos de pós-graduação envolvidos na pesquisa. Além dos benefícios que vem trazendo para a universidade, como a propriedade intelectual em si, explica Carvalho da Silva, o trabalho serve para mostrar a sociedade, “que é quem nos financia, que estamos trabalhando na direção de melhorar a qualidade de vida das pessoas na busca de novos fármacos”. No entanto, vale ressaltar que este trabalho é apenas um embrião de um trabalho ainda maior, cujo objetivo é a descoberta de um novo medicamento. Neste sentido, a UFF vem dando toda a infraestrutura necessária para que trabalhos como este sejam realizados.

A pesquisa, que pode ser lida na íntegra acessando o link do European Journal of Medicinal Chemistry - http://dx.doi.org/10.1016/j.ejmech.2014.07.079 - ainda não serve de base para nenhum tratamento utilizado atualmente, pois, segundo o professor, “precisa vencer muitas etapas para que se torne um medicamento para combater a leucemia”. Entretanto, estamos formando recursos humanos voltados para a pesquisa e mobilizando alunos da UFF na execução do trabalho.”

O trabalho faz parte da tese de doutorado da aluna Mariana Cardoso, do Programa de Pós-Graduação em Química da UFF, que reuniu também as alunas da UFF de iniciação científica, Illana da Silva e Isabela Santos. Participaram os professores Maria Cecília Bastos Vieira e David Rodrigues da Rocha, ambos do departamento de Química Orgânica, do Instituto de Química da UFF.

Fernando de Carvalho da Silva ressaltou ainda que a pesquisa científica e tecnológica é um dos pilares para soberania nacional de qualquer nação. Segundo o professor, o Grupo de Síntese Orgânica produz muitos resultados importantes, que muitas vezes ficam restritos aos especialistas e não saem dos relatórios técnico-científicos e dos artigos científicos gerados. “Na maioria das vezes a sociedade não toma conhecimento do importante trabalho, a seu favor, que os pesquisadores e cientistas desempenham nas universidades e institutos de pesquisa. É neste sentido que a imprensa, como fazem agora, precisa atuar mostrando à comunidade que estamos trabalhando e zelando pelo bem estar comum”, concluiu.

A doença
A leucemia é uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas. Os glóbulos brancos (leucócitos) são as células atingidas, que passam a se reproduzir de forma descontrolada, ocasionando os sinais e sintomas da doença, que se divide nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida.









sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Exame de vista pode vir a detectar Parkinson

Reportagem: BBC Brasil Saúde


Resultado de imagem para exame de vistasPesquisadores de uma universidade britânica concluíram um estudo considerado animador por neurologistas: testes em ratos mostraram que um exame de vista simples pode vir a detectar a doença de Parkinson em um paciente antes mesmo de os primeiros sintomas se manifestarem.

Segundo a professora e pesquisadora-chefe do estudo Francesca Cordeiro, da University College London, roedores que ainda não tinham nenhum sintoma da doença passaram pelo exame e apresentaram alterações no fundo dos olhos.

Ela afirmou que o método é barato e não invasivo e que "é potencialmente uma descoberta revolucionária no que diz respeito a diagnósticos rápidos e tratamento no início de uma das doenças mais debilitantes do mundo".
"Com isso, talvez possamos intervir muito mais cedo e tratar de uma maneira mais eficiente pessoas com essa doença devastadora."
Atualmente, não há exames de imagem ou de sangue que concluam um diagnóstico de Parkinson.

'Passo significante'
Arthur Roach, diretor de pesquisa da ONG Parkison's UK, disse que há uma "necessidade urgente de um método simples e preciso para se detectar essa doença, principalmente nos primeiros estágios".

"Apesar de a pesquisa ainda estar em seu estágio inicial e precisar ser testada em pessoas com Parkinson, um testes simples e não invasivo, exatamente como um exame de vista, poderia ser um passo significativo no tratamento da doença."

Os pesquisadores disseram ainda que o método pode ser usado também para avaliar como os pacientes estão respondendo ao tratamento. O estudo foi divulgado na publicação Acta Neuropathologica Communications.

Os sintomas de Parkinson - que incluem tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e qualidade de vida prejudicada - geralmente surgem após as células cerebrais já terem sido danificadas.

FONTE(S): BBC BRASIL Saúde (http://www.bbc.com/portuguese/geral-36981933); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Fumar narguilé faz mal?

Por Redação Super
Texto Verena Ferreira


Faz, sim, apesar de muita gente achar que esse cachimbo de água bastante utilizado nos países do mundo árabe seria menos nocivo que o cigarro. A ideia que sustenta essa crença é que, supostamente, o líquido por onde passa a fumaça do narguilé filtraria as substâncias nocivas do tabaco, especialmente a nicotina.

Não é bem assim: de acordo com um relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005, é verdade que a água filtra um pouco da nicotina. Mas a fumaça continua carregando uma dose da substância suficiente para viciar os apreciadores do narguilé. E os outros venenos da queima do fumo – monóxido de carbono e metais pesados, por exemplo – continuam intactos e podem fazer até mais mal. 
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Como uma sessão de narguilé dura de 20 minutos a uma hora, um fumante chega a engolir até 50 litros de fumaça, a mesma quantidade inalada ao se fumar 100 cigarros. Embora a OMS reconheça que ainda faltam mais estudos sobre o assunto, a entidade já afirma com segurança que quem usa o narguilé está sujeito às mesmas doenças de um fumante convencional: infarto, problemas pulmonares, cânceres e disfunção erétil. 

Os chamados fumantes passivos – aqueles que inalam “por tabela” a fumaça dos consumidores – também correm mais riscos. Isso porque a fumaça do narguilé carrega, além de nicotina e cia., algumas partículas que sobram da queima do carvão usado para aquecer o fumo. Nada disso, porém, tem afastado novos consumidores desse velho cachimbo.
Água do cachimbo não purifica as substâncias perigosas do tabaco:

1. No topo do narguilé fica o fornilho. É dentro dele que vai o fumo aromatizado. Sobre ele há uma folha de papel-alumínio furado (para deixar o ar entrar) e carvão em brasa.
2. Para fazer a fumaça “descer”, o fumante puxa o ar pela mangueira. O ar aspirado dá lugar a uma nova quantidade de ar vinda do fornilho: é a fumaça da queima do fumo.
3. A fumaça cria bolhas e atravessa a água, onde deixa parte das cinzas da queima e substâncias do tabaco. Do interior do vaso , ela segue pela mangueira até a piteira.

Saiba mais, assista a reportagem abaixo:



 FONTE(S): Revista SUPERINTERESSANTE (http://super.abril.com.br/historia/fumar-narguile-faz-mal); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Alergias: Mitos e Verdades


Alergias são um conjunto de condições médicas causadas pela hipersensibilidade do sistema imunitário* a substâncias que geralmente causam pouco ou nenhum problema na maioria das pessoas. Estas doenças incluem rinite alérgica, alergias alimentares, dermatite atópica, asma alérgica e anafilaxia.

Os sintomas mais comuns são olhos vermelhos, manchas que provocam comichão, fluxo nasal abundante, falta de ar ou inchaço. As intolerâncias e intoxicações alimentares são condições distintas das alergias.


O sistema imunológico humano (ou sistema imune, ou ainda imunitário) consiste numa rede de células, tecidos e órgãos que atuam na defesa do organismo contra o ataque de invasores externos. Estes invasores podem ser microrganismos (bactérias, fungos, protozoários ou vírus) ou agentes nocivos, como substâncias tóxicas (ex.: veneno de animais peçonhentos). 




Reportagem: Bia Souza
Do UOL, em São Paulo

Veja abaixo alguns mito e verdades sobre alergias

Ar-condicionado faz mal para alérgicos?
Mito. Se usado corretamente o ar condicionado não influencia nas alergias. Basta que ele seja limpo, esteja com a manutenção em dia e não fique em temperaturas muito abaixo do comum.

Todo antialérgico dá sono?
Mito. Só os anti-histamínicos clássicos de primeira geração, ou seja, os mais antigos. Os medicamentos mais modernos não causam sonolência e nem aumento de apetite.

Frio ou calor provocam alergia? 
Verdade. São formas de urticária em que a pele fica muito vermelha e coçando. Podem ser desencadeadas por radiação solar, contato com gelo ou temperaturas frias.

Algo que estamos acostumados pode dar alergia?
Verdade. Ninguém nasce alérgico. A predisposição genética ajuda, mas é o contato com alimentos, medicamentos, poeira, etc. que faz a alergia surgir. E isso pode acontecer a qualquer momento, dependendo do tempo de exposição.

Esmalte pode causar alergia nos olhos?
Verdade. Coçar os olhos ou tocar as pálpebras com as unhas pintadas pode causar reação alérgica. Isso também pode acontecer no pescoço ou em outras áreas da pele.

Alergia é incurável?
Parcialmente verdade. É possível dessensibilizar pessoas alérgicas a medicamentos, picada de insetos e alguns alimentos, por exemplo, mas esta possibilidade não existe para todos os tipos de alergia.

Produtos de limpeza podem causar alergia?
Verdade. São produtos químicos e podem provocar sensibilidade.

Testes detectam todas as alergias que você tem?
Mito. Os testes são formas de confirmar suspeitas de alergias já relatadas pelo paciente. Além disso, novos produtos surgem todos os dias e podem desencadear uma reação.

Adultos podem desenvolve alergias?
Verdade. Alergias podem aparecer em qualquer idade, embora sejam mais frequentes na infância e adolescência.

Crise alérgica pode levar à morte?
Verdade. Alergias a medicamentos, alimentos e a picada de insetos, como abelha e marimbondo, podem matar. Alergias respiratórias também são perigosos se não forem tratadas de forma correta.

Produtos de beleza podem causar alergia?
Verdade. Cosméticos podem provocar dermatite de contato. Para quem tem asma brônquica, os cheiros podem provocar crise de broncoespasmo.



Alergia pode ser psicológica?
Mito. O emocional não desencadeia alergias, mas pode fazer o paciente repetir sintomas de crises alérgicas já vividas anteriormente.

Alimentos podem causar alergia?
Verdade. As alergias alimentares mais comuns na infância envolvem ovo, leite, amendoim, frutos do mar e soja. Já entre os adultos, é mais frequente a presença de alergias a peixe, amendoim, frutos do mar e frutas secas.






FONTE(S): UOL Saúde e Notícias (http://noticias.uol.com.br/saude/listas/mitos-e-verdades-sobre-alergia.htm); Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).