Matéria e Sugestão por: Profa. Me. Ana Freire Macedo Ribeiro
CINTURA PÉLVICA
A cintura pélvica é a parte do corpo humano que estabelece conexão entre os membros inferiores e o tronco, sendo constituída pelos ossos do quadril, sacro e cóccix. Juntamente com a articulação do quadril, a cintura pélvica possui papel fundamental na sustentação do peso corporal, no aumento da amplitude de movimento dos membros inferiores e na manutenção do equilíbrio e da postura corporal em ortostatismo.
Cada osso do quadril é formado pela fusão de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis.
Os ossos do quadril direito e esquerdo conectam-se anteriormente na sínfise púbica e, posteriormente, articulam-se com o sacro, através da articulação sacroilíaca, uma forte articulação sinovial.
A articulação sacroilíaca é composta por diversos ligamentos que são fundamentais para proporcionar estabilidade, tais como os ligamentos sacroilíaco interósseo, sacroilíaco anterior e posterior, sacrotuberal e sacroespinhal.
Diferenças anatômicas entre os gêneros feminino e masculino podem ser observadas. Em geral, devido às características reprodutoras da mulher, a pelve feminina é mais inclinada anteriormente e mais larga que a masculina. Somando-se a isso, a abertura superior da pelve feminina é arredondada e a masculina tende a ser oval.
Durante o período gestacional, a ação dos hormônios relaxina e estrógeno produz maior frouxidão ligamentar e consequente aumento de movimento articular. Tais fatores podem levar ao surgimento de dor na região da sínfise púbica que normalmente é exacerbada com a prática de exercício físico e com o ganho excessivo de peso nesse período.
Referências bibliográficas:
BORG-STEIN, J.; DUGAN, S. A. Musculoskeletal disorders of pregnancy, delivery and postpartum. Physical medicine and rehabilitation clinics of North America, v.18, n. 3, 459-476, 2007.
FATTINI, C.A.; DANGELO, J.G. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007.
HAMILL, J.; KNUDZEN, K. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999.
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