Daltonismo, também conhecido como discromatopsia ou discromopsia, é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos olhos, ou de lesão de origem neurológica.
Um em cada dez homens e uma de cada 200 mulheres têm daltonismo. Isso quer dizer que eles veem o mundo que os rodeia de forma diferente das outras pessoas.
A causa mais comum do daltonismo é a falha no desenvolvimento de um ou mais dos três conjuntos de cones que reconhecem cores. Uma vez que esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, ele ocorre com maior frequência entre os homens, que possuem apenas um desses cromossomos. Como as mulheres têm dois cromossomos X, existe a possibilidade da anomalia em um deles ser compensada pelo outro, o que explica a baixa incidência desse distúrbio no sexo feminino. O daltonismo também pode ocorrer por dano físico ou químico ao olho, ao nervo óptico ou partes do cérebro. O diagnóstico é geralmente confirmado pelo teste de cores de Ishihara, mas existem outros métodos também utilizados para este fim.
Não há cura para o daltonismo. O diagnóstico precoce pode permitir a aplicação de métodos educacionais específicos para proporcionar à criança uma melhor adaptação à capacidade diminuída de reconhecimento de cor. O uso de lentes especiais auxilia os portadores de dicromacia a perceber com maior precisão as cores vermelha e verde. Estas lentes, entretanto, só podem ser usadas ao ar livre sob condições de luz intensa. Atualmente existem aplicativos para smartphones desenvolvidos especialmente para auxiliar indivíduos daltônicos a identificar cores.
Saiba mais assistindo o vídeo:
Um dos métodos de diagnóstico são as figuras do teste de Ishihara, sendo o método mais utilizado para diagnosticar. Na imagem abaixo pessoas com discromatopsia ou discromopsia não verão os números de forma parcial ou total, porém os que não possuem a condição deverão enxergar os números nitidamente.
FONTE(S): BBC News Brasil (https://www.bbc.com/portuguese/geral-53728593); Ishihara, S. (1960). Tests for colour-blindness. Kanehara Shuppan Company; Roorda, A.; Williams, D.R. (1999). «The arrangement of the three cone classes in the living human eye». Nature (397): 520-522. ISSN 1476-4687; Imagens --> Internet (www.google.com.br/imghp?hl=en).
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